"Pela primeira vez todas as pessoas do mundo estão "à mão" de todas as pessoas do mundo. Vivemos uma época mais disruptiva do que possamos imaginar. Desde a revolução industrial que não existia uma mudança tão forte no paradigma laboral. A "era da conexão", permite que qualquer pessoa tenha acesso a conhecimento, parceiros, fornecedores e também clientes. Os clientes e fornecedores já não estão apenas ao alcance de alguns. Desta forma podemos criar sistemas de produção em parceria, vender, comprar, disponibilizar produtos e talento de qualquer parte do mundo, para qualquer parte do mundo. Os laços entre individuo e organização têm forçosamente de mudar. São mais ténues. Para a "Gen C" e para os "Millenials" (o novo publico) a figura do detentor dos meios de produção e a fixação geográfica, perdem importância, o mercado torna-se global a mobilidade uma realidade. Surgem novas profissões, extinguem-se outras. Aumenta a taxa de esforço para conseguir uma grande quota de mercado durante um grande período de tempo, mas diminui a taxa de esforço para conseguir uma pequena penetração durante um pequeno período de tempo. Passamos da era industrial para a "era da conexão". Nunca se ouviu falar tanto de empreendedorismo e de parcerias. Embora vivamos uma crise de emprego ao nível mundial, hoje o individuo, pode optar por ser um fornecedor em vez de um empregado. Talvez a figura do futuro seja o "fornecedor interno" e não o "funcionário". Empresários, empregadores, gestores, lideres e profissionais de recursos humanos em geral devem estar preparados para se relacionar com esta nova forma de força de trabalho, que vive conectada, fundido mundo físico e mundo digital. Menos tolerante ao desconforto, menos paciente, menos disponível para fazer horas extra e para executar sem questionar. Fortemente motivada pela partilha e autonomia de expressão, pela concretização de objetivos, pelos horários flexíveis, pelas mudanças rápidas, pelo usufruto do tempo pessoal e do que a vida tem para oferecer. Os profissionais de recursos humanos deverão ser, por excelência, os tradutores e agregadores dos objetivos dos vários elementos do processo produtivo. Nunca "perceber de pessoas" foi tão importante como hoje." |